26 Agosto 2010
Classificado em
Internacional - Solidariedade a Palestina
Crédito: avoicefrompalestine | |
Por Reham Alhelsi, My Palestine
Traduzido do inglês para Rebelión por Beatriz Morales Bastos e do espanhol para pcb.org.br por Otávio Dutra.
Há dois dias li o seguinte no twitter: "Passaram muitos longos dias e noites desde que Gilad Shalit foi seqüestrado pelo Hamás 1501 dias está muito distante do compreensível"
Shalit, como admitiria qualquer ser humano com consciência, é um soldado da ocupação israelense cuja missão era matar palestinos. Não é um "cidadão seqüestrado" cuja liberação deve pedir quem tem consciência, mas sim um soldado da ocupação. Os israelenses de consciência são aqueles que se negam a servir um exército terrorista, não os que vão em missão para matar civis desarmados e quando são detidos rapidamente se transformam em vítimas.
As forças de ocupação israelense atacam diariamente cidades, povoados e campos de refugiados palestinos, e nesses ataques golpeiam crianças, mulheres e homens, destróem as propriedades antes de seqüestrar, durante a noite, vários palestinos que estão em suas casas. Segundo os últimos informes sobre presos políticos palestinos em prisões israelenses, existem mais de 7.200 presos palestinos, incluindo 291 crianças, 36 mulheres e 203 presos em detenção administrativa1. Desde princípios deste ano foram registrados 4.140 casos de ataques israelenses a lares palestinos. Estes ataques foram acompanhados de disparos, do uso de cães, de destruição de propriedades e de golpes a crianças.
Segundo "Palestine Behind Bars", desde princípios do ano se registraram 2.340 casos de detenção, com uma média de 11 por dia. As detenções se distribuíram da seguinte maneira: janeiro 377; fevereiro 322; março 478; abril 274; maio 292; junho 314; julho 283. Entre os detidos neste período havia 19 mulheres e 150 crianças2.
Naquele dia de julho de 2006 Shalit tivesse seqüestrado um palestino, estaria o mundo pedindo dia e noite que se liberasse tal palestino? Simpatizariam as cidades francesas e italianas e outras cidades antigas com esse palestino e concederiam o título de cidadão honorário? Atuariam como mediadores políticos ocidentais em nome do palestino encarcerado? Não, claro que não. Há mais de 7.000 palestinos presos nas masmorras de Israel e nenhum político ocidental pede que sejam liberados nem fala de seus sofrimentos ou visita seus pais para dizer: estamos com vocês!
Shalit é um soldado da ocupação. Se pode secar o oceano, fazer desaparecer o sol e trazer marcianos de visita, mas ninguém mudará o fato de que Gilad Shalit é um soldado armado da ocupação israelense que, como todos os demais soldados desta ocupação, têm licença para matar palestinos sem preocupar-se com qualquer conseqüência. E podem gritar a palavra "terrorismo" quantas vezes e na altura que conseguir, podem cantar a patética canção de "nos odeiam nos atacam não nos amam" quantas vezes quiserem e chorar todas as lágrimas de crocodilos que puderem, mas nunca poderão mudar um simples fato: vocês são os ocupadores, vocês são os criminosos, vocês são os assassinos, vocês são os estrangeiros nesta terra e não têm direito a ela, e nós temos direito de usar qualquer meio de resistência que consideremos útil para lutar contra o seu terrorismo, contra sua brutalidade, seu racismo e seu sionismo.
Assim, se passar 1501 dias em "cativeiro" está muito longe do compreensível, como chamariam passar 6.000 dias? Ou inclusive 9.000 dias em cativeiro? Se passar 1501 dias está muito longe do compreensível, como chamariam passar 11.817 dias preso em uma entidade terrorista? Se 1.501 dias está muito longe do compreensível para um sionista que acredita que tem o direito a roubar a terra de outros, a matar seus familiares, a tratá-los como infra-humanos e a prendê-los em calabouços para sempre por atrever-se a pedir sua liberdade e seus direitos. 1.501 dias em "cativeiro" está muito longe do compreensível para um sionista que acredita estar acima da lei sem importar o que faça, e que nenhum tribunal, humano ou divino, tem o direito a questioná-lo ou a perseguir-lo. Para os sionistas, os presos palestinos (cujo único "crime" é o amor à liberdade) têm que permanecer esquecidos entre grades, têm que apodrecer nessas masmorras que não são sequer aptas para animais. Seus nomes têm que permanecer desconhecidos, seu sofrimento oculto ao mundo exterior, seus sonhos arrebatados e suas vidas se apagando sem uma palavra de protesto. Têm que ser qualificados de "terroristas", de "criminosos", de "assassinos" por ousar levantar-se contra a brutal ocupação, por se atrever a sonhar com um mundo melhor para seus filhos, por se atrever a agir para conquistar este sonho.
1.501 em "cativeiro" está muito longe do compreensível para a criminosa e racista mente sionista, mas somente quando os "presos" são sionistas. Por outra parte, para a criminosa e racista mente sionista é compreensível, aceitável e bem-vindo que palestinos apodreçam encarcerados por mais de 11.000 dias. Um sionista, seja de uniforme civil ou militar, tem luz verde para disparar e matar no ato contra qualquer palestino que "pense/acredite/prediga" que possa ser uma "ameaça" para o Estado de Israel, potência nuclear e com o quarto exército mais poderoso do mundo, e está assegurado de que nunca será detido, julgado ou preso por isso. Podem matar palestinos a sangue frio, em plena luz do dia e sem motivos (os motivos podem eleger depois em uma lista de "matei um palestino sem motivo, que motivo alego?" inventada pelos meios de comunicação) e inclusive podem conseguir uma medalha por isso (chamam "matar um terrorista e salvar Erez Israel", ainda que esse "terrorista" seja uma criança de quatro anos).
Por outra parte, um palestino só necessita ser palestino e estar presente na mesma rua, povoado, cidade, região, continente, planeta ou galáxia em que é "atacado" um sionista (atacar é um termo sionista, porque segundo as normas e valores humanos um brutal ocupante é quem ataca, enquanto o povo ocupado e oprimido na realidade sempre se defende desses ataques e resistir à ocupação é uma forma de defender-se a si mesmo, a sua família, a sua terra, seus direitos e sua liberdade), para ser detido, torturado e encarcerado por "atacar" ao sionista armado até os dentes, inclusive sem prova alguma.
Tudo o que se necessita é um palestino, qualquer palestino (até uma criança de 6 anos serve), um terrorista sionista que acabe de voltar de uma missão de matar alguns palestinos, demolir casas palestinas ou arrancar algumas árvores palestinas, e o terrorista sionista "testemunhará" que o pai palestino que acaba de trabalhar a terra para alimentar seus filhos, ou o irmão palestino que acaba de lecionar, ou o filho palestino que voltava da universidade, ou a criança palestina que estava brincando na rua com seus amigos acabava de "atacar" ou de planejar um "ataque" (já que os sionistas têm o poder de ler mentes) a um membro do terrorista exército sionista que ocupa um povo e o oprime.
Se, em uma entidade colonial ilegal que se estabeleceu sobre os corpos de palestinas e sobre as ruínas dos lares, orgulhoso do legado racista que afirma (em nome da inútil ONU) ser um "democracia" e um "Estado que acata a lei", se detém aos palestinos há décadas baseando-se na falta de provas e nas chamadas "provas secretas", isto é, falsos testemunhos criminais de investigação do exército de ocupação que, a pesar da tortura, não foram capazes de obrigar seqüestrados palestinos a admitir algo que não haviam cometido, assim estes "investigadores" escrevem contos de fadas e apresentam como provas. O tribunal do exército israelense sabe que são mentiras, os soldados sabem que são mentiras e os meios de comunicação israelenses sabem que são mentiras, mas não importa, desde que no final do dia outro palestino esteja preso por uma longa temporada. Sim,1.501 dias em "cativeiro" está muito longe do entendimento de um sionista.
Entre os mais de 7.200 presos palestinos que estão atualmente em prisões israelenses há:
- 308 "presos veteranos", presos palestinos que estiveram em prisões israelenses desde antes do chamado acordo de paz entre a entidade sionista e a extinta OLP em maio de 1994;
- 118 presos há mais de duas décadas dentro de prisões israelenses;
- 21 "generais de paciência", presos palestinos que estão há mais de 25 anos em prisões israelenses.
Os presos que sobreviveram aos brutais interrogatórios e torturas em centros de interrogação israelense estão privados dos direitos humanos mais elementares e estão sujeitos à brutalidade e ao assédio contínuos, aos ataques diários, à destruição e ao roubo durante todo o tempo que dura seu encarceramento. 70 presos palestinos foram assassinados durante os interrogatórios, outros 70 foram executados depois de sua detenção por forças da ocupação israelense ou pelas forças da prisão israelense e a negligencia médica levou 51 palestinos à morte.
A maioria dos presos que necessitam de tratamento médico não conseguem e, em caso de conseguir, o mais provável é que, como dizem muitos presos, aumente seu sofrimento e dor. Os presos que padecem de doenças malignas simplesmente recebem medicamentos para tirar a dor; quem padecia de doenças prévias observam se lhes amputam membros desnecessariamente enquanto outros perdem a visão ou a capacidade do movimento. Muitos presos palestinos estão sãos quando são detidos mas acabam com todo tipo de doenças devido à tortura (tanto física como psicológica), a falta de comida e de higiene. Com freqüência se trata de doenças que somente requerem um tratamento simples, mas devido à negligência médica, aos tratamentos errôneos ou aos experimentos médicos, evoluem a enfermidades graves, matando de forma lenta e dolorosa. Outras formas de tortura incluem o isolamento de presos em celas sujas durante meses e meses, e desconectar-los do mundo exterior. E enquanto a pequena, muito pequena, quantidade de terroristas israelenses que teatralmente são "condenados" e "encarcerados" por cometer massacres e assassinar a palestinos (aliás, tudo uma farsa para calar a crítica do feito de que Israel premie os terroristas sionistas e não os prenda antes que o presidente do Estado assassino os perdoe em silencio) se permite sair de licença, casar-se, ter filhos enquanto estão presos, as mesmas autoridades das prisões cancelam as visitas familiares a presos palestinos e os proíbem as ligações por telefone e as cartas entre os presos e seus seres queridos.
Na semana passada meu primo, que estava sentado atrás de mim, viu a foto de quatro palestinos presos na tela do meu computador. Olhou-me e sem que eu o pedisse disse o nome dos quatro. Na foto não havia nomes, nada. Isto é para a jovem geração de palestinos, de maneira que possam nunca esquecer os nomes, para que memorizem, repitam aos heróis esquecidos e ignorados, ponham nomes as cifras que citamos e ponham nomes às caras que estão por detrás das grades e lutem por eles até que o último preso palestino seja livre.
Na'il, Fakhri, Akram e todos vocês, camaradas; os chamam de "terroristas" quando seu único crime é sua sede de liberdade. Os chamam de "terroristas" quando seu única crime é levantar-se contra os soldados da ocupação que assassinaram suas famílias, destruíram suas casas e expulsaram seu povo. Os chamam de "terroristas" quando são suas escavadoras as que destróem nossas casas, nossos campos e nossas oliveiras. Os chamam de "terroristas" quando são eles que bloqueiam nossos povoados, cidades e campos de refugiados, nos fecham atrás de grades e nos privam dos nossos direitos legítimos.
Na'il, Fakhri, Akram e todos vocês, camaradas; são eles os terroristas e vocês os lutadores pela liberdade. Eles são os assassinos e vocês os heróis. Eles são os sionistas e vocês os palestinos.
Eu queria escrever cada um dos nomes, cada um de seus nomes, mas por desgraça não existem dados com todos os nomes; busquei durante semanas para completar estas três listas. Portanto, peço desculpas a cada um dos presos e das presas que não pude nomear, a suas famílias que leiam os nomes de outros presos que mencionei nesta ou naquela petição e neste ou naquele comunicado de imprensa e se perguntem: e meu filho ou minha filha? Peço desculpas porque cada um de vocês é meu herói. Nunca os esquecemos e nunca os esqueceremos, porque sua liberdade é nossa liberdade.
"Generais da paciência" que passaram mais de 25 anos nas masmorras israelenses:
1 Na'il Saleh Al Bargouhti, 52 años, Ramala, en la cárcel desde el 04.04.1978 (32 años, 4 meses, 7 días total de días: 11.817) y por lo tanto es el preso político que más tiempo lleva en la cárcel del mundo.
2 Fakhri (Asfour) Abdallah Al Bargouthi, 55 años, Ramala, en la cárcel desde el 23.06.1978 (32 años, 1 mes, 17 días total de días: 11.737).
3 Akram Abdel Aziz Mansour, 47 años, Qalqilya, en la cárcel desde el 02.08.1979 (31 años, 9 días total de días: 11.332).
4 Fouad Qasem Arafat Al-Razem, 51 años, Jerusalén, en la cárcel desde el 30.01.1981 (29 años, 6 meses, 10 días total de días: 10.785).
5 Ibrahim Fadel Jaber, 55 años, Hebrón, en la cárcel desde 08.01.1982 (28 años, 7 meses, 3 días total de días: 10.442)
6 Hasan Nimir Ali Salma, 51 años, Ramala, en la cárcel desde el 08.08.1982 (28 años, 3 días total de días: 10.230).
7 Othman Ali Misleh, 57 años, Nablus, en la cárcel desde el 15.10.1982 (27 años, 9 meses, 24 días total de días: 10.162).
8 Sami Khaled Salameh Younis, 77 años, de 'Ara, en la cárcel desde el 05.01.1983 (27 años, 7 meses, 6 días total de días: 10.080).
9 Karim Yousif Fadil Younis, 51 años, de 'Ara, en la cárcel desde el 06.01.1983 (27 años, 7 meses, 5 días total de días: 10.079).
10 Maher Abdel Latif Younis, 52 años, de 'Ara, en la cárcel desde el 20.01.1983 (27 años, 6 meses, 20 días total de días: 10.065).
11 Salim Ali Ibrahim Al-Kayyal, 56 años, de Gaza, en la cárcel desde el 30.05.1983 (27 años, 2 meses, 9 días total de días: 9.935).
12 Hafith Qundus, 46 años, de Yafa, en la cárcel desde el 15.05.1984 (26 años, 2 meses, 24 días total de días: 9584).
13 Issa Abed Rabbo, 46 años, del campo de refugiados de Dheisheh, en la cárcel desde el 20.10.1984 (25 años, 9 meses, 19 días total de días: 9.426).
14 Ahmad Farid Shehadeh, de Ramallah, en la cárcel desde el 16.02.1985 (25 años, 5 meses, 24 días total de días: 9.307).
15 Mohammad Ibrahim Mohammad Nasr, 55 años, de Ramala, en la cárcel desde el 11.05.1985 (25 años, 3 meses total de días: 9.223).
16 Rafi' Farhoud Mohammad Karaja, 49 años, de Ramala, en la cárcel desde el 20.05.1985 (25 años, 2 meses, 19 días total de días: 9.214).
17 Talal Yousif Ahmad Abu Al-Kabbash, 55 años, de As-Samou', en la cárcel desde el 23.06.1985 (25 años, 1 mes, 17 días total de días: 9.180).
18 Mustafa 'Amer Mohammad Ighnemat, 45 años, de Sourif, en la cárcel desde el 27.06.1985 (25 años, 1 mes, 13 días total de días: 9.176).
19 Ziyad Mahmoud Mohammad Ighnemat, 46 años, de Sourif, en la cárcel desde el 27.06.1985 (25 años, 1 mes, 13 días total de días: 9.176).
20 Haza' Mohammad Haza' As-Sa'di, 44 años, del campo de refugiados de Jenin, en la cárcel desde el 27.07.1985 (25 años, 12 días total de días: 9.146).
21 Othman Abdallah Mahmoud Bani Hassan, 43 años, de 'Arbona, en la cárcel desde el 27.07.1985 (25 años, 12 días total de días: 9.146).
Presos que passaram mais de 20 anos nas masmorras de Israel (a data é do inicio da sua detenção):
Sidqi Sleiman Ahmad Al-Maqt, Majdal Shams, 23.8.1985
Hani Badawi Mohammad Said Jabir, Jerusalén, 03.09.1985
Mohammad Hasan Abdel Jawad Abu Wahdan, Jerusalén, 03.10.1985
Mohammad Ahmad Abdel Hamid At-Tous, Hebrón, 06.10.1985
Nafith Ahmad Talib Hirz, Gaza, 25.11.1985
Faiz Mtawi' Hammad Al-Khour, Gaza, 29.11.1985
Ghazi Jum'a Mohammad An-Nims, Gaza, 30.11.1985
Hamza Nayif Hasan Zayid, Jenin, 22.01.1986
Mahmoud Adam Said Nourin, Jerusalén, 31.01.1986
Ahmad Abdel Rahman Hussein Abu Hasirah, Gaza, 18.02.1986
Mohammad Misbah Khalil 'Ashour, Ramala, 18.02.1986
Wasfi Ahmad Abdel Qader Mansour, Tirah, 15.05.1986
Walid Nimir As'ad Duqqah, Baqa Al-Gharbieh, 25.02.1986
Mohammad Abdel Hadi Mohammad Al-Hasna, Gaza, 04.03.1986
Tawfiq Ibrahim Mohammad Abdallah, Salfit, 07.03.1986
Mustafa Mahmoud Mousa Qar'oush, Salfit, 10.03.1986
Rushdi Hamdan Mohammad Abu Mukh, Baqa Al-Gharbiyeh, 24.03.1986
Ibrahim Nayef Hamdan Abu Mukh, Baqa Al-Gharbiyeh, 24.03.1986
Ibrahim Abdel Raziq Ahmad Bayadsah, Baqa Al-Gharbiyah, 26.03.1986
Ibrahim Mustafa Ahmad Baroud, Jabalia, 09.04.1986
Ala' Iddin Ahmad Rida Al-Bazian, Jerusalén, 20.04.1986
Ali Badir Raghib Maslamani, Jerusalén, 27.04.1986
Fawwaz Kathim Rushdi Bakhtian, Jerusalén, 29.04.1986
Isam Salih Ali Jandal, Jerusalén, 30.04.1986
Khalid Ahmad Daoud Mheisin, Jerusalén, 30.04.1986
Ahmad Ali Hussein Abu Jabir, Kufr Qasem, 08.07.1986
Abdel Latif Ismail Ibrahim Shqeir, Nablus, 23.07.1986
'Afu Misbah Noufal Shqier, Nablus, 24.07.1986
Salih Mohammad Yousif Al-'Abid, Ramala, 22.08.1986
Abdel Nasir, Daoud Mustafa Alhelsi (Halaseh), Jerusalén, 16.10.1986
Tariq Daoud Mustafa Alhelsi (Halaseh), Jerusalén, 16.10.1986
Ibrahim Hussein Ali I'lian, Jerusalén, 19.10.1986
Samir Ibrahim Mahmoud Abu Ni'mah, Ramala, 20.10.1986
Hazim Mohammad Sabri I'seileh, Jerusalén, 21.10.1986
Samir Isam Salim Al-Mahroum, Jenin, 15.11.1986
Abdel Rahman Fadil Abdel Rahman Al-Qeeq, Rafah, 18.12.1986
Khalid Mtawi' Msalam Al-J'eidi, Rafah, 24.12.1986
Ahmad Abu Isu'ud Abdel Raziq Hanni, Nablus, 23.05.1987
Lutfi Mohammad Ibrahim Hijazi, 05.06.1987
Moayad Abdel Rahim Sa'd Abdel Samad, Tulkarim, 14.06.1987
Mohammad Mansour Abdel Majid Ziadeh, Al-Lidd, 10.09.1987
Mukhlis Ahmad Mohammad Burghal, Al-Lidd, 11.09.1987
Omar Mahmoud Jabir Al-Ghoul, Gaza, 13.10.1987
Mohammad Mohammad Shehadeh Hassan, Gaza, 13.10.1987
Mohammad Adel Hasan Daoud, Qalqilia, 08.12.1987
Yassin Mohammad Yasin Abu Khdeir, Jerusalén1.01.1988
Khalid Mohammad Shafiq Taha, Jerusalén, 18.01.1988
Amer Ahmad Mahmoud Al-Qawasmi, Hebrón, 22.01.1988
Jihad Ahmad Mustafa 'Ibeidi, Jerusalén, 22.01.1988
Nasir Mousa Ahmad Abed Rabbo, Jerusalén, 09.02.1988
Rauwhi Jamal Mushtaha, Gaza, 13.02.1988
Usama Sliman Abu Al-Jidian, Gaza, 17.02.1988
Jamal Hamad Hussein Abu Saleh, Jerusalén, 21.02.1988
Samir Ibrahim Daoud Abu Ser, Jerusalén, 22.02.1988
Mahmoud Salim Sliman Abu Al-Kharabish, Jericó, 11.03.1988
Yasir Mahmoud Mohammad Al-Khawaja, Rafah, 08.07.1988
Tha'ir Mohammad Jamil Al-Kurd, Jabalia, 08.08.1988
Hasan Mahmoud Abdel Rahim Nofal, Jabalia, 09.08.1988
Jihad Jamil Mahmoud Abu Ghaban, Jabalia, 10.08.1988
Mohammad Ahmad Mohammad Jabbarin, Um Il-Fahim, 06.10.1988
Mahmoud Othman Ibrahim Jabbarin, Um Il-Fahim, 08.10.1988
I'weidah Mohammad Sliman Kallab, Gaza, 10.10.1988
Ahmad Rabah Ahmad 'Amirah, Jerusalén, 25.10.1988
Ahmad Jibril Othman At-Takruri, Ramala, 31.10.1988
Jum'a Ibrahim Jum'a Adam, Jericó, 31.10.1988
Ali Abdallah Salim 'Amriyah, Haifa, 24.11.1988
Samir Saleh Taha Sirsawi, Haifa, 24.11.1988
Abdel Rahman Rabi' Abdel Rahman Shihab, Jabalia, 16.12.1988
Bilal Ahmad Yousif Abu Hussein, Jerusalén, 20.12.1988
Mohammad Abdel Rahman Mohammad Zaqqout, Jabalia, 23.01.1989
Ibrahim Lutfi Hilmi Taqtouq, Nablús, 03.03.1989
Samir Nayif Abdel Ghaffar An-Na'nish, Nablús, 05.03.1989
Iyad Ahmad Mustafa Abu Hasna, Rafah, 15.03.1989
Nidal Abdel Raziq Izzat Zalloum, Ramala, 03.05.1989
Mohammad Yousif Hasan Ash-Sharat-ha, Jabalia, 09.05.1989
Yahia Ibrahim Hasan As-Sinwar, Khan Younis, 14.05.1989
Tawfiq Abdallah Salman Abu Na'iim, Deir Al-Balah, 14.05.1989
Hasan Ahmad Khalid Al-Maqadma, Deir Al-Balah, 18.05.1989
Imad Mohammad Jamil Shihadah, Gaza, 07.06.1989
Bilal Ibrahim Mustafa Damrah, Salfit, 19.06.1989
Mustafa Othman Omar Al-Haj, Salfit, 20.06.1989
Fahim Ramadan Sarhan Ibrahim, Salfit, 20.06.1989
Abdel Hadi Salman Rafi' Ghneim, Deir Al-Balah, 06.07.1989
Mohammad Mahmoud Awad Hamdiyeh, Gaza, 14.07.1989
Nihad Yousif Radwan Jundiyeh, Gaza, 14.07.1989
Raid Mohammad Sharif As-Sa'di, Jenin, 28.08.1989
Ahmad Hussein Mahmoud Shukri, Ramala, 09.09.1989
'Aayid Mahmoud Mohammad Khalil, Tulkarim, 06.10.1989
Mahmoud Said Ahmad Jradat, Jenin, 17.10.1989
Majdi Atiyah Sliman 'Ajouli, Tulkarim, 17.10.1989
Abdel Min'im Othman Mohammad Tu'mah, Tulkarim, 28.10.1989
Wa'il Makin Abdallah Abu Fanounah, Gaza, 12.12.1989
Jamal Omar Mohammad Irqeeq, Gaza, 22.12.1989
Sha'ban Salim Abed Hassounah, Gaza, 05.1.1990
Hasan Yousif Mahmoud Al-Ghafri, Ramala, 03.02.1990
Ashraf Bal'ouji, Gaza, 08.02.1990
Thahir Salman Salim Ayyad, Rafah, 15.02.1990
Ibrahim Abdel Raziq Ahmad Mish'al, Jerusalén, 28.03.1990
Adnan Mohammad Ata Maragha, Jerusalén, 22.05.1990
Ayman Mustafa Khalil Al-Far, Gaza, 02.06.1990
Najih Mohammad Badawi Miqbil, Hebrón, 10.07.1990
Hafith Mahmoud Abed Ad-Dibil, Deir Al-Balah, 20.09.1990
Mohammad Jabir Yousif Nashbat, Deir Al-Balah, 20.09.1990
Zuheir Salah Anis Ash-Shashniyeh, Deir Al-Balah, 22.09.1990
Ahmad Said Mohammad Ad-Damouni, Deir Al-Balah, 24.09.1990
Suheil Said Salamah Al-Jdeili, Deir Al-Balah, 26.09.1990
Amir Su'ud Salih Abu Sarhan, Beén, 21.10.1990
Yasir Abdel Qadir Ibrahim Hjazi, Ramala, 02.11.1990
Nasr Omar Mohammad An-Namleh, Gaza, 21.11.1990
Mohammad Abdel Majid Mohammad Sawalhah, Nablús, 02.12.1990
Husni Farigh Ahmad Sawalhah, Nablús, 02.12.1990
Abdel Halim Mahmoud Hasan Abdallah, Jabalia, 05.12.1990
"Presos veteranos", presos palestinos que estiveram em prisões israelenses desde antes de que assinaram o chamado acordo de paz entre a entidade sionista e a extinta OLP em maio de 1994 (a data é do inicio da sua detenção):
Mohammad Ahmad Mahmoud Sabbagh, Jenin, 23.01.1991
Khalid Saoud Ahmad Azraq, Belén, 12.02.1991
Abdallah Joudeh Mohammad Abu Shalbak, Ramala, 14.02.1991
Jihad Mohammad Abdel Hadi Bani Jami', Nablus, 14.02.1991
Imad Hamad Ahmad Al-Masri, Jenin, 05.03.1991
Mukhlis Sidqi Abdel Raziq Sawaftah, Jenin, 09.03.1991
Mohammad Mustafa Hasan Abu Jalalah, Jabalia, 11.03.1991
Faris Ahmad Mohammad Baroud, Gaza, 23.03.1991
Imad Ali Abdallah Abu Rayan, Jabalia, 24.03.1991
Khalid Mohammad Ahmad Asakrah, Belé, 01.05.1991
Yasir Tayseer Mohammad Daoud, Jerusalén, 18.05.1991
Jamil Ismail Abdel Qader Al-Baz, Deir Al-Balah, 18.08.1991
Yousif Mousa Mahmoud Al-Khalis, Jerusalén, 19.08.1991
Mazin Mustafa Yousif Alawi, Jerusalén, 23.08.1991
Sleiman Nayif Hasan Abu Tyour, Ramala, 02.09.1991
Faysal Mustafa Mahmoud Abu Al-Rub, Jenin, 25.09.1991
Iyad Thiab Ahmad Abu Kheizaran, Toubas, 03.10.1991
Jamal Khalid Ibrahim Abu Muhsin, Jenin, 04.10.1991
Ratib Abdallah Zeidan Msalam, Ramala, 12.10.1991
Hazim Ali Salim Al-Aydi, Deir Al-Balah, 28.10.1991
Majdi Ahmad Mohammad Hammad, Gaza, 26.12.1991
Nasir Ghazi Mohammad Dweidar, Deir Al-Balah, 19.01.1992
Walid Zakariya Abdel Hadi Aqil, Deir Al-Balah, 19.01.1992
Ahmad Ismail Husein Abu Al-Kas, Deir Al-Balah, 30.01.1992
Eid Abdallah Abdel Hadi Misleh, Deir Al-Balah, 12.02.1992
Basim Mohammad Iqab Nazzal, Jenin, 15.02.1992
Abdel Rahman Yousif Mahmoud Al-Haj, Qalqilia, 21.02.1992
Ibrahim Khalil Ahmad Salah, Belén, 24.02.1992
Mahmoud Ata Mahmoud Muammar, Battir, 24.02.1992
Mohammad Said Hasan Ighbariyyeh, Um Il-Fahim, 26.02.1992
Ibrahim Hasan Mahmoud Ighbariyyeh, Um Il-Fahim, 26.02.1992
Yahya Mustafa Mohammad Ighbariyyeh, Um Il-Fahim, 04.03.1992
Mohammad Tawfiq Sleiman Jabbarin, Um Il-Fahim, 01.04.1992
Jalal Lutif Abdel Nabi Saqir, Deir Al-Balah, 08.04.1992
Abdel Rahman Omar Sadiq Assaf, Jenin, 29.04.1992
Nu'man Yousif Ahmad Shalabi, Jenin, 07.05.1992
Adnan Mohammad Yousif Al-Afandi, Bethlehem, 13.05.1992
Sharif Hasan Atiq Abu Dheileh, Nablus, 19.05.1992
Ahmad Ibrahim Ahmad Al-Falet, Deir Al-Balah, 27.05.1992
Mouayyad Salim Mahmoud Hijja, Nablus, 31.05.1992
Khamis Zaki Abdel Hadi Aqel, Deir Al-Balah, 18.06.1992
Mazin Moahmmad Sliman An-Nahhal, Rafah, 09.07.1992
Faraj Salih Abdallah Al-Rimahi, Jabalia, 14.07.1992
Mohammad Abdel Karim Salih Abu Ataya, Gaza, 30.07.1992
Mohammad Ali Mohammad Hirz, Gaza, 30.07.1992
Mohammad Jmei'an Jum'a Abu Ayyash, Gaza, 30.07.1992
Nasim Mohammad Shreirih Al-Kurd, Jabalia, 30.07.1992
Asrar Mustafa Kleib Samrin, Ramala, 04.08.1992
Khalid Salih Jabir Al-Mighbir, Rafah, 12.08.1992
Khalid Zaki Yousif Abu Rayaleh, Gaza, 12.08.1992
Mahmoud Mustafa Salih Mardawi, Qalqilia, 28.08.1992
Khalid Yousif Abdel Rahman Mardawi, Qalqilia, 28.08.1992
Mohammad Arif Mohammad Bsharat, Jenin, 22.09.1992
Fahid Subhi Ms'ad Zaqzouq, Jabalia, 30.09.1992
Diya' Zakariya Shakir Al-Falouji, Khan Younis, 12.10.1992
Mohammad Yousif Sliman Turkman, Jenin, 28.10.1992
Usama Zakariya Wadi' Abu Hanani, Jenin, 28.10.1992
Ahmad Hasan Ahmad Hassan, Salfit, 05.11.1992
Imad Abdel Rahman Abdel Hafith Husein Ali, Salfit, 21.11.1992
Ahmad Jum'a Mustafa Khalaf, Jerusalén, 25.11.1992
Iyad Jamil Abdel Salam Abu Taqiyeh, Deir Al-Balah, 26.11.1992
Ata Mahmoud Abdel Rahman Falna, Ramallah, 28.11.1992
Mohammad Fawzi Salamah Falnah, Ramallah, 29.11.1992
Taha Adel Sa'adah Shakhshir, Nablus, 01.12.1992
Haroun Mansour Yacoub Nasir Iddin, Hebron, 15.12.1992
Jamil Abdel Wahab Jamal An-Natsheh, Hebron, 16.12.1992
Mousa Mohammad Salim Doudin, Hebron, 20.12.1992
Abas Abdallah Abdel Wadoud Shabaneh, Hebron, 27.12.1992
Mustafa Ali Hussein Ramadan, Khan Younis, 31.12.1992
Nasir Hasan Abdel Hamid Abu Srour, Bethlehem 04.01.1993
Ahmad Abdallah Ali Ardah, Jenin, 04.01.1993
Mahmoud Jamil Hasan Abu Srour, Bethlehem, 05.01.1993
Ahmad Mohammad Awlad Mohammad, Hebron, 13.01.1993
Said Ahmad Mohammad Awlad Mohammad, Hebron, 13.01.1993
Tahir Mohammad Tahir Zyoud, Jenin, 06.02.1993
Ahmad Said Qasim Abdel Aziz, Jenin, 10.02.1993
Osama Khalid Kamil Silawi, Jenin, 16.02.1993
Mahmoud Adib Mahmoud Maslamani, Jenin, 27.02.1993
Ziyad Salim Husni Salma, Gaza, 01.03.1993
Ayman Ibrahim Mohammad Sha'ath, Rafah, 02.03.1993
Yahya Mohammad Yacoub Al-Malhi, Jerusalén, 02.03.1993
Nasr Hmeidan Ali Shqeirat, Jerusalem, 02.03.1993
Nabil Hasan Mohammad 'leiwah, Jenin, 02.03.1993
Yousif Abdel Hamid Yousif Irshid, Jenin, 04.03.1993
Majdi Abdel Hadi Nasrallah Al-Bardini, Rafah, 08.03.1993
Ayman As'ad Sha'ban Ash-Shawwa, Gaza, 09.03.1993
Said Mohammad Ashour Skiek, Gaza, 10.03.1993
Atef Sliman Daoud Al-Masri, Gaza, 10.03.1993
Anwar Msallam Nasrallah Al-Akhras, Khan Younis, 15.03.1993
Atef Izzat Sha'ban Sha'ath, Khan Younis, 16.03.1993
Mahmoud Nofal Mohammad Da'ajnah, Jerusalén, 16.03.1993
Zahir Ali Mousa Jibrin, Salfit, 01.04.1993
Mohammad Mustafa Ahmad Afanah, Ramala, 01.04.1993
Jum'a Ismail Mohammad Mousa, Jerusalem, 02.04.1993
Abdel Aziz Mohammad Abdel Aziz Al-Masri, Khan Younis, 03.04.1993
Mohammad Abdel Fattah Hasan Dukhan, Deir Al- Balah, 11.04.1993
Ismail Mousa Hasan Bakhit, Khan Younis, 11.04.1993
Imad Iddin Ata Qasim Zu'rub, Khan Younis, 11.04.1993
Salamah Aziz Mohammad Mir'I, Salfit, 11.04.1993
Salah Iddin Talib Jabir Al-'Awawdah, Hebron, 14.04.1993
Ramadan Mohammad Odeh Yacoub, Ramala, 19.04.1993
Mahir Huseein Mohammad Abu Karsh, Gaza, 20.04.1993
Salim Hussein Khalil Abu Shab, Khan Younis, 20.04.1993
Ayman Mohammad Anis Jradat, Jenin, 24.04.1993
Abdel Hakim Aziz Abed Hneini, Nablus, 28.04.1993
Mazin Mohammad Ismail Jarad, Jabalia, 30.04.1993
Mohammad Odeh Mohammad As-Sakran, Deir Al-Balah 10.05.1993
Hamdi Amin Mohammad Az-Zweidi, Jabalia, 12.05.1993
Omar Isa Rajab Masoud, Gaza, 18.05.1993
Talib Ismail Ibrahim Abu Mustafa, Khan Younis, 18.05.1993
Ra'fat Ali Mohammad Al-I'ruqi, Gaza, 18.05.1993
Walid Khamis Mansour Sha'ath, Khan Younis, 19.05.1993
Yousif Awwad Mohammad Masalha, Deir Al-Balah, 24.05.1993
Raid Ahmad Salim Al-Hallaq, Gaza, 30.05.1993
Mahmoud Mohammad Ahmad 'Atoun, Jerusalén, 03.06.1993
Mahmoud Mousa Isa Isa, Ramallah, 03.06.1993
Majid Hasan Rajab Abu Qteish, Jerusalén, 05.06.1993
Mousa Mohammad Daoud 'Akkari, Jerusalén, 05.06.1993
Riziq Ali Khadir Salah, Bethlehem, 07.06.1993
Nasir Yousif Mahmoud Al-Qadi, Khan Younis, 09.06.1993
Riyad Said Abdel Aziz Isa, Rafah, 10.06.1993
Jamil Khamis Mohammad Turkahn, Jabalia, 18.06.1993
Salah Mahmoud Zayid Miqlid, Khan Younis, 14.07.1993
Mohammad Afif Ashour Al-Far, Gaza, 16.08.1993
Ashraf Ghazi, Mahmoud Wadi, Tulkarim, 11.09.1993
Mohammad Mousa Mohammad Taqatqa, Belén, 20.09.1993
Walid Ibrahim Mohammad Abu Nassar, Belén, 21.09.1993
Tayseer Hamdan Mohammad Sliman, Jerusalén, 25.09.1993
Mazin Hussein Abed Al-Kahlout, Jabalia, 27.09.1993
Na'il Rafiq Ibrahim Salhab, Jerusalén, 27.09.1993
Fahid Sabri Burhan Ash-Shaludi, Jerusalén, 29.09.1993
Ahmad Awad Ali Kmeil, Jenin, 29.09.1993
Marwan Mohammad Ayyoub Abu Rmeileh, Jerusalén, 30.09.1993
Marwan Mohammad Mustafa Az-Zard, Gaza, 02.10.1993
Salameh Abdallah Salameh Misleh, Khan Younis, 09.10.1993
Atef Ata Mohammad Hassan, Deir Al-Balah, 25.10.1993
Miqdad Ibrahim Ahmad Salah, Nablus, 27.10.1993
Mahir Khamis Abdel Mu'ti Zaqout, Jabalia, 29.10.1993
Mohammad Mohammad Said Abu Hasirah, Gaza, 29.10.1993
Samir Hussein Ghanim Murtaja, Gaza, 29.10.1993
Sa'id Rushdi Mohammad At-Tamimi, Ramallah, 09.11.1993
Nizar Samir Mahmoud At-Tamimi, Ramallah, 09.11.1993
Nahid Abdel Hadi Sa'id As-Sawafiri, Gaza, 09.11.1993
Ahmad Ata Khalil Al-Hito, Gaza, 10.11.1993
Ahmad Yousif Mahmoud At-Tamimi, Ramala, 11.11.1993
Abdel Jawad Yousif Abdel Jawad Shamasneh, Jerusalén, 12.11.1993
Mohammad Yousif Abdel Jawad Shamasneh, Jerusalén, 12.11.1993
Ibrahim Salim Mahmoud Shamasneh, Jerusalén, 12.11.1993
Iyad Salim Hussein Al-'Ar'er, Gaza, 17.11.1993
Hani Rasmi Abdel Rahem Jabir, Hebron, 22.11.1993
Tayseer Salim Mansour Al-Bardini, Rafah, 30.11.1993
Awad Ziyad Awad Salaymeh, Hebron, 17.12.1993
'Ala' Iddin Fahmi Fahid Al-Karaki, Hebron, 17.12.1993
Nasir Fawzi Mustafa Burhum, Tulkarim, 22.12.1993
Lutif Mohammad Hasan Ad-Darabee', Hebron, 29.12.1993
Farid Mohammad Mahmoud Al-Qaisi, Khan Younis, 03.01.1994
Hilmi Hamad Ubeid Al-'Ammawi, Deir Al-Balah, 03.01.1994
Ala' Iddin Ahmad Said Abu Sitta, Khan Younis, 03.01.1994
Midhat Faiz Rajab Barbakh, Khan Younis, 21.01.1994
Hani Mohammad Salman Abu Sitta, Khan Younis, 21.01.1994
Ayman Talib Mohammad Abu Sitta, Deir Al-Balah, 24.01.1994
Atiya Salim Ali Abu Mousa, Khan Younis, 30.03.1994
Hazim Qasim Tahir Shubeir, Khan Younis, 30.03.1994
Ali Ibrahim Salim Ar-Ra'I, Deir Al-Balah, 09.04.1994
Sa'id Mohammad Yousif Badarneh, Jenin, 16.04.1994
Tawfiq Ali Mohammad I'weisat, Jerusalén, 27.04.1994
Fontes (dos dados do presos políticos palestinos):
Nenhum comentário:
Postar um comentário